ana
brandão
\\\/// OBRAS \\\///
Espaço para conhecer o trabalho artístico que venho desenvolvendo. Delicie-se...

. DOBRA .
uma dança origami
Solo de dança distópica com exageros e reentrâncias. Dobrar muitas vezes. O corpo, o espaço, a normalidade. Tornar-se muitas, labiríntica, múltipla. Dobrar os ventos, as articulações, as vozes, os sentimentos. Um exercício do olhar: ser-se complexa. Com velocidade atravessar denúncias transformações histórias dores risos ironias. Grotescamente bonite.
Espetáculo solo
Duração 40 minutos.
Ficha Técnica:
Dança e concepção: Nabi Brandão
Provocadores, amantes, co-criadores: João Rafael Neto e Thiago Cohen
Orientações ópticas: Hélio Brandão
Desenho gráfico: Naiara Rezende e Bernardo Oliveira
Luz: Naiara Rezende e Nabi Brandão
Fotos: Alexandra Martins, Ravena Maia e João Rafael Neto
Apoio: Deslimites Mediações Artísticas, Corpo em Casa e Casa Rosada
Trilha sonora: ASMR de papel dobrando, batidas bineurais, “Beba doida” de Gabi Amarantos, “Depois eu penso” de Zé Cafofinho.
Agradecimentos: Tita, que é toda vírgula e exclamação, Camila de Sá, com sua generosidade desconcertante, Vera Henriques, apoio infinito, Tatiana Henriques, com suas dobras inusitadas, Flávia Bonfim, que mal conheço e sou encantada, Janaina Candeias, Nirlyn Seijas, Ginna Jorge, Fernando Ferraz e Laís Machado que me deram espelhos para que eu me olhasse.



Dobra[rastro|corpo|nuvem|coisa]dura








.trecho inicial - dobra.

cartaz de naiara rezende
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Como falar sobre o que está entre o visível e o invisível? Qual o tempo de construir uma constelação? Como pensar em um mundo em que as lógicas são outras de tempo e espaço? Se todos os tempos estão diante dos nossos olhos, aqui e agora, que escolhemos ver?
Com essas perguntas, na busca por um lugar que não é nem material nem imaterial, e o é abundantemente ao mesmo tempo, Thiago Cohen propõe junto xs artistas Ana Brandão, Bernardo Oliveira, Naiara Rezende, Bernardo Santos e Edson Dantas uma nova peça-instalação-experimento temporário: Processo Dilatado. Junto às pedras, às plantas, à argila, à água e ao vento, xs artistas tecem um campo dislógico ao nosso tempo atual. Muito próximos da terra e ao mesmo tempo muito conectados aos céus, em órbitas, chamando-nós para olhar para o que não está em presença, xs dançarinxs nos chamam para observar uma potência de mundo já existente e concomitante ao nosso. A obra levanta a questão: Podemos, todas as existências, coexistir? Podemos, juntos, mudar a perspectiva de humanidade e considerar todas as relações entre as coisas? Podemos sair da perspectiva turbulenta do tempo do progresso e do capitalismo para uma perspectiva pedra planta vento e água?
Gilberto Gil já cantou "se os frutos cultivados neste mundo são duros demais e os solos assolados pela guerra não produzem mais, amarra o
Os ciclos naturais/culturais, o resfriamento da lava, o lapidamento das pedras pela água do mar e da chuva, o cuidado na terra, o plantio, o crescimento da vida, a colheita, a morte. Xs artistas acreditam que suspender as lógicas da percepção contemporânea do mundo, de tempo, espaço e comunidade pode ser um caminho contra as lógicas de opressão e genocídio existentes.
Duração 70 minutos
Ficha Técnica:
Direção: Thiago Cohen
Interpretes Criadores: Ana Brandão e Bernardo Oliveira Tinta Molhada
Dramaturgia: Thiago Cohen, Ixchel Castro, Ana Brandão e Bernardo Oliveira.
Experimentações sonoras: Bernardo Santos e Edson Dantas
Iluminação - Criação e execução: Marcus Lobo e Hud Figueiredo
Arte visual: Naiara Rezende
Foto e Registro: João Rafael Neto
Contrarregrarem e produção: Natielly Santos e Danilo Lima
Coprodução: Deslimites Mediações Artísticas e COATO Coletivo

. PROCESSO DILATADO.
cartaz de naiara rezende
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Ficha Técnica (vídeo)
Direção de cena, Direção de fotografia e Montagem: Ana Moraes (Moviola MidiaLivre)
Coreografia, Dança e Roteiro: Ana Brandão e Thiago Cohen
Produção: Lara Carvalho
Direção de Arte e Produção de Arte: Julia Dominguez
Agradecimentos : Alan dos Anjos, Casa Rosada, Milena Abreu, Mouraria 53
Ficha Técnica (áudio):
Letra: Nicolle Bello
Mùsica: Nicolle Bello e Tàssia Rocha
Arranjo: Čao Laru Produção,
Gravação, mixagem e masterização: Ché Costa (SP, Brasil)
Assistente de gravação: Marcos Carreri
. quero falar .
Clipe oficial de Quero Falar (2019), single da banda Čao Laru
Insta: @caolaru
Quero falar
Das matas que estão virando pasto
Dos bichos que estão correndo risco
Dos rios que estão fedendo esgoto
Da gente, ó minha gente que desgosto Quero falar
Dos índios que estão perdendo espaço Das flores que estão ficando à sombra
Do lixo, para onde vai o lixo?
Da terra que está quase morrendo
Me perdoe, dessa vez não vou falar de amor...
. clipe - quero falar .
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. o horizonte é quando a vista deita os enganos do mundo.
Fruto do encontro de dois universos sensíveis, de Ana Brandão e de Thiago Cohen, O horizonte é quando a vista deita os enganos do mundo é um espaço de compartilhamento de vivências e memórias construídas ao longo de suas trajetórias.
Atravessado pelos fazeres da cultura popular, o espetáculo evoca os caminhos, os trânsitos, aquilo que fica no corpo e na memória. Tudo é depois costurado à mão, artesanalmente e com cuidado para compor junto aos universos vividos com mestres e amigos. É pisar com a palma dos pés, com a pluma das mãos, com a prece da pele. Em cada ponto dessa terra, abrindo pontes e caminhando por elas, pontes de afeto e pontes de espaço. O espetáculo é uma ação performativa e poética que parte do universo popular, pensando a criação como raiz, que vem dos antigos, alimenta os presentes e cria novos. Raízes dançarinas com vocação pra manguezal.
Duração de 30 minutos.
. TRECHO - o horizonte é quando a vista deita os enganos do mundo.
Ficha Técnica
Intérpretes - criadores: Ana Brandão e Thiago Cohen
Direção de Arte: Lucas Lopes
Orientação musical: Giovanino Di Ganzá
Responsável Técnico: João Rafael Neto
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. circulação cao laru .
Turnê como dançarina e oficineira corporal, em junho e julho de 2019, com o grupo franco brasileiro Čao Laru, para à realização de 31 apresentações, nas cidades e espaços:
PARAÍBA
João Pessoa - Espaço Colores
PERNAMBUCO
Olinda - Recanto do Ingá
Recife - Jambo Azul, Teatro Arraial e Armazém do Campo MST
SERGIPE
Aracajú - Casa 10
BAHIA
Salvador - Commons e Casa Rosada
Feira de Santana - Cúpula do Som
Vitória da Conquista - Festa São João
MINAS GERAIS
Teófilo Otoni - Chico’s House
Belo Horizonte - Teatro de Bolso
Viçosa - Rock Rural
Juiz de Fora - Bananal, Utopia
Alfenas - Teatro Municipal Alfenas
Ouro Preto - Inverno Cultural
São João del Rei - Barteliê
Tiradentes - Cultivo
SÃO PAULO
Altinópolis - Forró da Lua Cheia
Bragança Paulista - Busca Vida
Campinas - Goma
São Paulo - Casa de Francisca, Escola do Campo, Jazz nos Fundos
Gonçalves - Libertas
São Luís do Paraitinga - Largo das Mercês
São José dos Campos Sesc
Piracicaba - Dolores
RIO DE JANEIRO
Paraty - Sesc FLIP
. teaser forró da lua cheia .
. TEASER OFICINA MÚSICAS DO MUNDO.
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. há violência no silêncio?.
“É, nos menores gestos de violência que nos acomodamos, nos silenciamos e silenciamos os outros. A grande violência por muitas vezes está em nós, com os outros e conosco. Um corpo agredido, agressivo, exausto das miudezas do cotidiano, da nossa guerra particular, tão pública, tão visível. Pêndulos e círculos inesgotáveis! Um brinde quente, se resolvemos ficar ou partir, seja pra onde for.”
Partilha de fragilidades e superpoderes. Ações insistentes. Transbordar a carne. Atmosferas íntimas. Degustar lentamente. Cada pedaço com seu tempero específico. Entre o sorriso e a luta estamos todos nós.
Duração de 60 minutos.
Ficha Técnica
Direção Artística: Nirlyn Seijas
Assistência de direção, fotografia, operação de luz e som: Thiago Cohen
Design de Luz: Ana Brandão e Naiara Rezende
Design visual, maquiagem e operação de luz: Naiara Rezende
Produção: Nefertiti Charlene Altan
Performers intérprete-criadoras: Ana Brandão, Flora Rocha, Nefertiti Charlene, Thais Gouveia, Daniela Lisboa, Brisa Morena, Nirlyn Seijas.
. teaser há violência no silêncio? (2016) .
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. boca de yansã .
"Boca de Yansã" é uma das 13 faixas que compõem o álbum Riacho dos Quatro Ventos, que ecoa um chamado da folha para escutar a sabedoria ancestral dos ciclos da natureza, evocando as forças do ser feminino no encontro entre raízes caboclas e orientais.
Yansã, deusa dos ventos e tempestades, renova a luz destemida sempre que o céu se entrega à terra e o vento forte balança as folhas. Eparrêy Oyá!
Letra
Quem vem de lá/ Na chuva vem / Arremessou o seu trovão Facho de luz na pele de um escudo negro... Pétala de vento sopra seu clarim: ai ai ("Yansã tem um leque de pena para abanar em dias de calor") Cadencia a lua / Corpo à deriva no céu da boca de um dragão...


Ficha técnica
Faixa do álbum: Riacho dos Quatro Ventos
Composição: Camila de Sá
Interpretação, arranjos de voz e voz: Dea Trancoso
Violino e arranjos de violino: Carla Raiza
Gravação da música: Estúdio 185 (São Paulo)
Dançarinos: Ana Brandão e Thiago Cohen
Captação e edição de imagens da gravação musical: Pepê Soares
Captação e edição de vídeo Dança: Giovani Rufino (Salvador)
Direção de vídeo e edição final: Giovani Rufino
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. à vista .
Release
Um serviço de acompanhantes, um cartão de crédito, um movimento econômico político criativo, uma dama de companhia, um block buster com suas empresárias, vaqueiras, heroínas, mães, truqueiras, curandeiras y closeiras.
Tudo isso e mucho más do que you can imaginar, pagando mais, por supuesto, é "À vista", só o céu é o limite.
Obra bem humorada e interativa que discute economia da cultura, na qual os atores escancaram as lógicas mercadológicas de venda. Se colocam a venda e barganham pro preços melhores.
Duração de 90 minutos.
Ficha técnica
Dirigido por Herman Diephaus
Elenco: Ana Brandão, Maria Tuti Luisão, Maju Passos, Brisa Morena, Patrícia Leitão, Nirlyn Seijas, Melissa Figueiredo, Neemias Santana e Thiago Cohen.
Iluminação: Fred Alvin
Parceria: Nii Colaboratorio, Deslimites e Casa Rosada.
Foto e registro: João Rafael Neto

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. intempestivamente.
Residente do Programa de Residência Artística Vila Sul do Goethe-Institut Salvador-Bahia, o performer e coreógrafo norte-americano Adam Kinner apresentou na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) a performance “Intempestivamente”, dirigida em colaboração com três artistas locais: Ana Brandão, Nerfetiti Charlene Altan e Thiago Cohen. Em cena, o quarteto ocupou o prédio novo, mas não terminado, da instituição. A sessão será na quinta-feira, dia 20 de julho, às 16h, aberta ao público e com lotação de 30 pessoas.
O prédio, ao mesmo tempo projeção futura e ruína prematura, mostra como noções de futuro e passado podem dobrar-se umas sobre às outras. Os movimentos desacelerados e atmosféricos dos dançarinos buscam essas dobras de tempos, e usam a noção de intempestividade para refletir sobre as forças e afetos da memória e da história, bem como o papel do visitante em moldar um lugar, uma cena ou um corpo. A performance compõe uma parte de “Notes on Visiting” (Notas sobre Visitação) – uma pequena exibição do trabalho de Adam a ser exibida no Goethe Salvador.
. teaser intempestivamente .
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Ficha Técnica:
Desenvolvimento e condução: Deslimitadores - Ana Brandão, Nefertiti Charlene, Nirlyn Seijas e Thiago Cohen
Intérpretes: público
Provocadores cênicos: Félix Toro e Sigrid Gareis
. suco da revolta.
Lave as mãos
pegue a peixeira
descasque o abacaxi
narre
ouça
liquidifique e beba
Suco da Revolta é um exercício coletivo de imaginação de um momento de ruptura social. A ação de descascar o abacaxi é de fato uma materialização da expressão, que se aplica diretamente ao nosso grande problema real e material (como abacaxis e facas o são) de trabalhar para e em um momento de transformação social e política.
Descrição
O Suco da Revolta funciona como uma performance interativa que depende da participação do público. Os performers-propositores situam as pessoas em mesas de 5 a 8 cadeiras. Cada pessoa escolhe um abacaxi. Cada mesa tem uma faca. Quando o tempo iniciar, alguém na mesa começa a narrar uma história ficcional que inventará naquela hora, que tem relação com o enunciado proposto pelo Suco da Revolta neste dia. Essa narração deve acontecer enquanto descasca o abacaxi com a única faca da mesa. Ao terminar de descascar o abacaxi figurado e materialmente (e cortá-lo em pedaços), passará a faca a outro participante. Assim, cada pessoa na mesa contará sua ficção sobre o assunto, que pode ser outra história, ou continuar a proposição, construindo uma ficção coletiva da mesa.
Enquanto a ação acontece, os performers propositores liquidificam os abacaxis, fazendo suco para todos. No final da performance, todos os participantes terão conseguido imaginar possíveis saídas para aquele momento de ruptura social.
Na primeira edição do Suco da Revolta o enunciado foi: Faz uma ano que a revolta popular nos ajudou a sair da crise brasileira. Nos conte, o que vc viu, fez, pensou durante esse dia de revolta. Assim, cada participante precisava se projetar num passado imaginário e criar uma narrativa instantânea enquanto descascava o abacaxi.